Sunday, January 07, 2007

A Fórmula de Deus

Nestes dias, acabei de ler o livro "A fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos. À partida, para quem leu o anterior livro dele e conhece minimamente o seu trabalho, tem mais que crédito para que se pegue neste livro.
Ao seu estilo - que faz lembrar Dan Brown - este livro tem a mesma personagem principal do anterior: Tomás Noronha. O nosso mestre das mensagens cifradas (a profissão dele é justamente descobrir códigos antigos de palvras) vê-se envolvido numa trapalhada entre a América e o Iraque acerca de armamento nuclear. No meio disto, o importante era descobrir o que estava escrito num manuscrito deixado por Albert Einstein, que todos pensavam ser uma segunda fórmula de uma bomba nuclear de mais fácil e mais barta construção, mas não, eram um conjunto de evidências que para Einstein evidenciavam uma coisa: a existência de Deus.
Confesso que a tese apresentada deixou-me umas boas horas a pensar nisto. Se bem que na minha opinião não tem de haver uma prova científica de existência de Deus, pois é nesse acreditar (um tanto ou quanto injustificado) que reside a fé. E a fé, meus amigos, não tem de ser explicada: pelo simples facto que se for explicada, deixa de ser fé.
Passando aquilo que o livro defende, a prova da existência de Deus acenta em algumas ideias: de que houveram vários acontecimentos muito muito muito pouco prováveis que tiveram de acontecer em simultâneo para que hoje podessemos tar aqui. O livro explica bem que a probabilidade de todos os factores necessários (físicos, químicos, biológicos) terem condições para nos receber é infinitamente pequena. Aqui acenta o primeiro ponto.
Mas a matemática tem destas coisas: de ser tão precisa deixa um certo amargo de boca; um acontecimento infinitamente pequeno não é um acontcimento impossível. E eis que no fim do livro, a resposta final surge. Einstein no manuscrito que deixou, defende que existe uma intercecção entre a bíblia e a teoria do big bang. "Deus disse faça-se Luz: e a luz fez-se!"

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