Tuesday, June 05, 2007

Uma noite.

Apresentação. Um, dois, três trabalhos, a um ritmo alucinante. À medida que os meus colegas iam esgotando os 15 minutos, a minha hora aproximava-se. Ao som de Xutos e Pontáptntei abstrair-me de tudo o que se passava à minha volta. Não sei se dentro, se fora de mim. Mas queria, essencialmente e só, abstrair-me de qualquer coisa.
Um retoque no microfone, um olhar. Não sei para quem olhei, mas tenho a certeza que não o ví. Ver com os olhos, isso ficava para outra altura.
Demasiados ouvidos numa sala, e uma voz que a cabeça teimava em não deixar fluir. Tarde demais para pensar, isso ficava para outra altura.
Já eram coisas a mais deixadas para outra altura. Não percebi se o palanque termia, ou se era eu. Não importava perceber.
Com o final da primeira intervenção, uma salva de palmas. Reconfortante.
Sentado, parecia perfeito. Eramos mais, invencíveis, talvez. Em cima daquele palanque, estavam todos contra nós. Não consegui vencê-los, juntei-me a eles.
No fim, uma homenagem para quem mercece. Obrigado.

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