Tuesday, October 03, 2006

Interrupção voluntária da Gravidez


Quando o assunto é polémico, corre-se o risco de no fim de um debate de ideias, não se chegar a nenhuma conclusão. Nestes assuntos, há um misto entre a razão e a paixão (entendam-se sentimentos) que não permite que a conclusão a que chegamos seja universal.
O aborto é sem dúvida, um destes assuntos. E, como referi no parágrafo anterior, isto é, somente, a minha prespectiva desta questão: sou a favor por dois grande motivos. Primeiro, porque penso que quando a mulher pensa em abortar, mesmo que os motivos a ultrapassem (incapacidade financeira, por exemplo), essa criança não é desejada. E quando assim é, não está garantido o afecto, que é fundamental e cuja sua falta se vai reflectir ao longo de toda a sua vida. O inexitente acompanhamento necessário e estabilidade podem gerar situações muito complicadas. Pode acontecer que não hajam grandes condições (mais uma vez a parte financeira à cabeça), mas a mulher não pense sequer em abortar, e nesse caso é um mal menor, no sentido que o fundamental, o afecto, lhe está garantido.
O segundo motivo, prende-se com a minha opinião de que todas as pessoas são livres de decidirem o que fazer da sua vida, até ao ponto que isso intreferir com a liberdade/vida das outras pessoas. Se todos respeitarem o limite da liberdade dos outros, a vivência em sociedade sairá muito facilitada. Ou seja, isto remete-nos para o seguinte: a mulher deve de poder decidir se quer ou não abortar, sem que daí advenham problemas com a justiça.
Tentando perceber os outros pontos de vista, um dos pontos sobre o qual recaiem as opiniões das pessoas que são contra o aborto é para "salvar" os baixos indíces de natalidade dos países desenvolvidos. Compreendo isso, mas isso não deve nunca ser feito a todo custo, ainda para mais crianças que na maior parte dos casos são entregues a orfanatos, instituições da segurança social e dados para adopção. E, secalhar, se fossem perguntar a essas crianças, elas tambem preferiam não ter nascido.

4 Comments:

At 8:30 PM, Anonymous Anonymous said...

Ui essa foto do BE é muito comprometedora oh Diogo! Pois'é isto dos temas fracturantes...
Eis a minha opinião:
Os médicos não respondem se existe vida humana.
Perante isto deve ser dada a liberdade de escolha à mulher. Agr eu penso q a questão de que a criança não vai servir para nd é falsa e não deve ser utilizada como argumento, para isso o q faríamos aos "velhos" (q tb são marginalizados!) "abortavamo-los" ou punhamos no "velhão"?

 
At 7:11 PM, Blogger DiOgO said...

Grande David. Eu não quis dizer que a criança não serve para nada, porque isso é realmente uma falsa questão. Apenas tentei explicar que as mulheres/crianças que estão nestas situações têm muitas vezes (o que não justifica uma generalização) problemas de várias ordens e que não vão possibilitar à criança todas as condições para o seu desenvolvimento. E isso, é muitas vezes meio caminho andado para vidas adultas recheadas de problemas enormes.

 
At 1:25 PM, Anonymous Anonymous said...

Olá mais uma vez...pois cá estou...;] desta vez a teu favor...
sim...a favor do aborto...porquê? Por várias razões...uma delas, a que já referiste, situação financeira, quando uma família poded optar por dar uma vida melhor à criança se não naquele momento em que as economias não estão no seu melhor...sou a favor.
Sou a favor quando se descobre qualquer anomalia na criança...nao venham chamar egoismo...porque não o é...simplesmente é uma maneira de evitar sofrimento, tanto para a família como para a própria criança...!
Um bébé que venha ao Mundo simplesmente porque os pais se andavam a divertir e que não vai ter o amor e carinho que estes lhe poderiam dar noutra altura e noutras condições...!
O aborto nao é o 'tirar uma vida' é proporcionar uma vida melhor...a criança nao veio agora...virá mais tarde e melhor recebida...!

fica um beijinho muito grande para ti*
continua com os posts*

 
At 6:15 PM, Blogger Diabolic Girl said...

O nascimento de uma criança é, normal/encarado c/alegria,e plas várias religiões é encarado cmo algo milagroso e cmo 1 dádiva d Deus. Pros crentes o k existe no útero da mãe,dsde a concepção,é 1 ser humano c/vida e c/sentimentos, sobre o qual ñ s dve atentar contra a sua vida pois é encarado como sendo pecado. Logo, pras várias religiões, o aborto é algo inaceitável e, p/isso, condenável. É sabido k as religiões, sejam kais forem, exercem influência, umas + k outras, sobre a Ciência e tão mts xz relacionadas c/a ética. Cada país tem uma religião predominante, k influencia a política, a Ciência e a ética dexe msm país, quer s queira quer ñ. P/ixo, s num país a religião for levada mt a sério, ou seja, se existir 1 gand kantidad d crentes devotos a Deus, é certo k a Ciência nexe país vai ser mt influenciada pla religião k vai influenciar os meios políticos e a Comunicação Social. Exa influência sobre a Ciência pode ser + negativa k positiva, na medida em k s for levada ao extremo, ou seja, s 1 religião ñ quiser k a Ciência s desenvolva num sentido, esta de certo não se vai desenvolver por causa das influências da religião sobre a política. E kdo a política d 1 país vai contra a religião nele dominante geram-se conflitos difíceis de resolver. Sabe-se k, dsd a concepção, até paxado algns dias, o k existe no útero da mulher ñ é + k 1 aglomerado d células k s tão a formar pra originar 1 novo ser. Aki já s pdm colocar algms kestões: Será k este aglomerado d células snte algm coisa do mundo exterior? Será k s existir 1 aborto exas células vão sntir dor? Será k p/ter havido concepção, ñ há o direito d abortar, pois s existiu concepção é pra existir 1 gravidez, k dve ser levada até ao fim? P/outro ld, kdo a gravidez já tm algms semanas e tá formado 1 embrião, k começa a ganhar formas, ñ as d 1 ser humano, ms de algo k suposta/irá originar 1, será k s existir 1 aborto o embrião vai sntir dor? Será k snte o mundo que o rodeia? E kdo é feto, e s começa a mexer dntro do útero da mãe, será sinónimo d sntir o mundo k o rodeia e d sntir dor no caso d haver aborto? Estas kestões ñ têm rxpsta concreta até hj. Ms analisando este tema da perspectiva da mulher, dakela k transporta no ventre 1 filho indesejado, será k, ao negar-lhe o direito ao aborto, ñ s lhe tá a negar o direito de fzr o k achar mlhr c/o seu corpo e c/a sua vida? Será mlhr 1 mulher k tm 1 gravidez indesejada levar a gravidez até ao fim, pois axim o diz a religião, a ética, ou pk no país ond vive o aborto é ilegal, e fzr 1 é algo perigoso a tds os níveis? Ou será mlhr 1 mulher c/1 gravidez indesejada abortar, pois, p/várias razões ela ñ pode ou ñ ker ter 1 filho? Será justo k sejam negados os direitos k as mulheres têm sobre o seu corpo? O direito d poder decidir s kerem ter ou ñ 1 filho, independente/d terem engravidado indesejavel/ou ñ? P/outro ld, kdo 1 feto atinge 1 certo desenvolvimento, k msm k nascesse prematuro cnsguixe sobreviver, será k há o direito d fazer 1 aborto? Veja-s o ex. d 1 mulher k ñ tm condições pra criar 1 filho e k msm usando contracepção engravida. Será k exa mulher ñ tm o direito d abortar, sabendo k ñ tm as condições necessárias pra criar 1 criança, sejam elas monetárias, familiares, físicas ou psicológicas? Km tm + direito d decidir s 1 mulher pod abortar ou ñ? É a religião, a política, a ética, ou até a família ou ela msm? É do conhecimento público k em países, cmo por exemplo Portugal, ond a prática do aborto é ilegal, cntinua a existir esta msm prática, acarretando diversos riscos pras mulheres k decidem abortar, ker seja em clínicas clandestinas ou noutros locais ond é praticado o aborto. Msm axim, as autoridads dsts países só s preocupam em condenar as mulheres k abortam e as pessoas k fzm abortos, sejam elas médicos/as, enfermeiras/os, parteiras, etc....Sobre o tema do aborto ainda ñ s chegou a nnhuma conclusão. Quer seja nos países onde é legal seja nos países onde é ilegal...
Eu cá estarei a lutar pla liberalização do aborto... pk este dve ser 1 direito das mulheres e ñ d 1 país ou outro, ou das religiões k mt pregam e pco ou nd cumprem!

 

Post a Comment

<< Home