Sunday, April 29, 2007

Diário de um skin

A edição desta semana da revista VISÃO tem uma pequena entrevista a António Salas (nome fícticio) de o único jornalista espanhol que se conseguiu infiltrar no movimento Skinhead. Este jornalista lançou um livro que conta toda a sua experiência e foi best-seller de 2003 em Espanha. Ainda hoje vive escondido e não revela o nome - qualquer destas revelações pode-lhe vir a ser fatal. Este livro foi lançado esta semana em Portugal, pelas Edições Dom Quixote. Vou-vos acompanhando acerca das impressões que o livro me for deixando - "Diário de um skin" - um livro a não perder.




Notícia da Visão: http://visao.clix.pt/default.asp?CpContentId=333376

Livro: http://www.dquixote.pt/Livre/Ficha.aspx?id=1837

Friday, April 27, 2007

Principesco

"O essencial é invisível aos olhos"... e não se descreve com palavras!

Wednesday, April 25, 2007

25 Abril


Friday, April 20, 2007

Em andamento...

O pequeno tilitar das gotas de água a bater na janela do meu quarto estava-me a agradar, apenas interrempido por um barulho irritante de um despertador que insiste em nunca se atrasar uns minutos todas as manhãs. Lá tive de encher o peito de ar, fazer-me um Homem e enfrentar aquelas lágrimas que caiam com uma velocidade impressionante. A primeira impressão não me reservou nada de novo: a chuva parecia bem mais engraçada antes de eu ter de enfrentá-la. Juro que não sei o que fez com que as nuvens chorassem daquela maneira, mas que estavam tristes, a julgar pela quantidade de água, lá isso estavam.
Entre equações, Fernando Pessoa e uns tímidos sorrisos o dia lá foi passando. Um jogo de sueca e uma reconfortante vitória para animar. Meti as mãos nos bolsos e com um tímido assobio, resignado, lá me voltei a fazer à vida, com uma certeza: não era comigo que o céu estava chateado.

Tuesday, April 10, 2007

Hip Hop

Hip Hop português rima com éme dê guês
Rima com a pronúncia que troca os vês pelos bês
Com dificuldades, com luta e com coragem
Com preconceitos contra nós como desvantagem
Com ritmo, com versos, com multiculturalidade
Rima com pioneiros de uma nova sonoridade
Rima com tudo, porque hip-hop somos nós
Ele é a nossa vida e nós somos a sua voz.

A edição desta semana da revista VISÃO reserva um grande destaque da sua rúbrica "cultura" para uma reportagem acerca do hip hop feito e cantado em português. Não fala da história desta cultura, que nasceu como se sabe do outro lado do atlântico, mas fala das principais figuras no panorama do hip hop nacional. Fala das pessoas, dos artistas e do caminho que levou esta arte desde o velhinho "Rapublica" (primeiro album, editado em 1994) até aos dias de hoje com grandes sucessos (até mesmo comerciais, apesar do grande paradoxo que isto representa) como "Entre(tanto)" de Sam The Kid ou "Serviço Público", o último album de Valete.
O texto refere-se em tons elogiosos - justíssimos, na minha opinião - que esta arte tem feito ao defender a cultura portuguesa, mais concretamente a música em português. Esse é, aliás, o tema de "Poetas de Karaoke", talvez o maior exito do hip hop nacional de sempre. O referido artigo, defende esta forma de arte com unhas e dentes, valoriza a sua crítica, a sua diversidade e multiculturalidade - no fundo defende a sua génese e todo o seu produto.
O que se passa é que a maior dificuldade que esta cultura tem tido de se enraizar - não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo - passa pela crítica da opinião pública a quem o faz - artistas não instruídos, que geralmente habitam em bairros sociais e um pouco à margem da sociedade. Esta é, com frontalidade, o protótipo de um cantor de hip hop (MC) para a maioria das pessoas. Mas esta defenição, na minha prespectiva, peca por "cega". Um artista jamais pode ver a sua arte julgada apartir das características e dos defeitos ou vitudes de quem a faz: a sua obra é uma coisa, é uma criação, é um retrato, o mundo real e o dia-a-dia de quem a faz é outra. No fundo acaba por ser a diferença entre o Sujeito Poético e o autor - pouco ou nada têm a ver um com o outro. Mas exemplos disso na nossa cultura temos inúmeros: Fernando Pessoa também escrevia embriagado e nunca ouvi referirem-se a ele como "bêbado", mas sim como "artista" (e muito justamente) considerado um dos maiores vultos da nossa literatura.
E, como conclusão, proponho a todos que ouçam uma música deste género musical - escrito e cantado na nossa língua - sintam a sua crítica, a sua alegria, raiva e tristeza. E já agora, ouçam outra vez.

Saturday, April 07, 2007

Equipa de sonho!


...

O rumo deste texto é incerto. Ainda não lhe dei um título, ainda não lhe defeni um tema, ainda não lhe achei um tópico. Simplesmente apetece-me escrever. Às vezes dá-me esta pancada: escrever. E acreditem que não são assim tão poucas as vezes, mas nem todas são meterializadas, e a maior parte das que as são, acabam no fundo do balde que tenho aqui no meu quarto, a que se quiserem, eu deixo que chamem lixo. Às vezes não me apetece falar, ou apetece-me comunicar escrevendo - porque as palavras, como um dia alguém disse, leva-as o vento e, agora digo eu, a palavra escrita é intemporal. Já viram o que era se cada escritor em vez de escrever um livro o contasse? Se tivesse que contar a mesma história a todas as pessoas que à partida queriam ler o seu livro? Contar a mesma história a cada pessoa, com o mesmo detalhe, com o mesmo cuidado, enfim, exactamente a mesma história? Por isso, ele escreve-a e assim tem mais encanto - mas atenção, ele próprio está a contar a mesma história a todos os que quiserem ouvi-la, só que não da voz dele. Ele até pode desaparecer do nosso espaço físico, mas cem anos depois, ele ainda poderá estar a contar a mesma história, exactamente como saiu do punho dele desde aquela altura em que ele a quis contar.
Eu já desconfiava disto - esta história não nos levaria a lado nenhum. Mas a mim satisfez-me. E à minha vontade de escrever, também.

Wednesday, April 04, 2007

Lloret - Parte II


Legenda de esquerda para a direita:
Claudia - Dani - Raquel - Diogo - Tortas - Souto - Becas - Marques - Joana - Gonçalo - Patrícia

Lloret de Mar - Parte I


Legenda da esquerda para a direita:
Pipa - Zé - Tortas - Cláudia - Eva - Sónia - Becas - Brunelas - Dani - Mamede - Danone - Joana - Nuno Gil - Elisa - Margarida