Monday, May 28, 2007

Sinto falta.

De um abraço. De um beijo. De um olhar. que não dizendo nada, signifique tudo. De outro beijo. De uma pergunta, de uma conversa em que me limite a dizer tudo o que interessante e desinteressante se passou ao longo de um dia. De que aquele momento, durante aquele abraço, faça com que hoje, amanha, depois, não seja só mais um dia.
De ficar, parado, a ver-te partir. Mesmo que o saldo sejam só dois beijos, um abraço, dois dedos de conversa. De ouvir timidamente um pequeno "Amo-te" que me faça ver que vale a pena.
De ter o mundo dentro de mim, de abraçá-lo e de ser o seu rei, à medida que o meu coração bate, acelarado.
Sinto falta.

Saturday, May 26, 2007

Topo do mundo!

Um final de tarde, um por do sol. Mais que suficiente.
Um pensamento. Uma música.
Uma letra.
Eu.
Sorriso. Que mais?
Tu.
Num imenso abraço à alma, que aperta o coração.





Duarte Rosado - Leva-me para longe




Olho para tudo e tudo me faz chorar
Deixas-me mudo já não posso mais falar
Sei que estás confusa mas isso é normal
Para mim és uma musa, alguém muito especial
Já não te vejo há um dia para mim pareceu-me um mês
Já te disse o que sentia agora é a tua vez
Deixa-me voar quero sair daqui
Quero estar no teu lugar queria-te ter só a ti
Em ti estou seguro daqui não vou sair
Nem que atravesse o muro com o risco de cair
Não me largues mais eu não te quero perder
Tens de voltar ao cais que eu sem ti não sei viver
Já senti a plenitude não importa o que tinha feito
Eras a minha virtude nunca foste o meu defeito
Digo-te o que sinto não pareces entender
É verdade eu não minto tenho mesmo que te ver
Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu já não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir
Não te quero enganar sentia-me tão bem
Quero-te olhar eu sem ti não sou ninguém
Podes prender-me em ti podes voltar a gostar
Diz-me o que é que fiz que eu tento mudar
Não suporto ver-te assim tu sentes-te culpada
Ponho a culpa em mim acho que foste pressionada
Tenta perceber não te sintas mal
Tenho que dizer que tudo em ti é especial
Uma pagina rasgada e arrancada pelo vento
Não penso em mais nada não me sais do pensamento
Estás em todo o lado nas paredes e no mar
Não quero ficar parado não te quero largar
Passa a noite e o dia sem que os sinta a passar
Tudo o que eu queria era o tempo a parar
Ficava sozinho talvez a pensar demais
Mas talvez é um caminho para atingir meus ideais
Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu ja não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo o teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir
Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu já não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo o teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir

Friday, May 25, 2007

A palavra, tema para Sassetti

a caminho da essencia eu verifico a cadenciada
materia que se mostra mim livre de regencia
mato a dor de sentir demais, de amar demais, de pisar demai
sem convençoes fundamentaisencho a cabeça mas n ha' carga nos contentores
digo ola' aos meus amores, benvidas novas cores
da utopia eu crio a filosofia todo o dia quando a apatiasenta no meu colo e arrelia
eu faço a liturgia da verdadeira alegria
musica nos meus ouvidos agua benta em benta pia
a caminho com prudencia eu nao esqueço a violencia
que levou alguns dos melhores da minha existencia
mata a saudade de curtir demais,de tirar demais, de pisar demais
em convençoes fundamentais
eu uso o tacto pra tazer a agua da minha fonte
hoje em dia nem sequer preciso de atravessar a ponte
tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele
menina dos meus olhos, doce como o mel
palavra puxa palavra poe.me disponivel pra amar
tudo aquilo que me seja sensivel
e nao sao poucos aqueles que eu quero sem querer os poder ver
foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer
palavra de honra, guardo a a palavra no meu bolsona parede,
no conforto de uma cama de rede
PALAVRA DE HONRA

Esclarecimento

Mário Lino justifica-se a esta hora no jornal da RTP1, perante josé Rodrigues dos Santos, e pior que isso, os portugueses. Já me virei para o computador para escrever este post, pois acho que já ouvi tudo o que tinha a ouvir.
Demita-se.

Wednesday, May 23, 2007

Directamente do "deserto"

O Ministro das obras públicas, disse, esta tarde, num almoço promovido pela ordem dos Economistas para falar sobre a OTA, que a Margem Sul é um "deserto", não existindo, segundo o Mário Lino, "escolas e hospitais" nesta zona do país.
Acho que deixar só o primeiro parágrafo deste texto, diria tudo. Mas mesmo assim, vou dar-me ao trabalho de comentar esta afirmação.
O desenvolvimento da margem sul é notório. Tem das maiores superfícies comerciais do país e tem igualmente alguns dos maiores projectos de desenvolvimento de transportes. Almada, Barreiro, Seixal, Montijo, são importantíssimos centros urbanos, onde milhares de pessoas migram diarimente para exercerem a sua actividade laboral para lá do rio que nos separa da capital. O crescimento populacional, fez com que as pessoas à alguns tempos atrás procurassem viver para fora de lisboa, em sítios de acesso fácil a lisboa (onde tinham os seus empregos) mas habitações relativamente mais baratas. E foi assim que estes centros cresceram e se desenvolveram exponencialmente, sendo hoje das áreas mais populosas do país. Inclusivamente o Barreiro, que durante tantos anos teve um importantíssimo pólo industrial, a Quimigal.
Um fraco conhecimento da realidade, burrice, improdência, não sei de como pegar para "justificar" estas palavras. Agora, que seja tomada uma posição por parte da junta metropolitana de Lisboa, presidida pelo autarca do Barreiro, Carlos Humberto. Exigimos uma explicação, um pedido de desculpas ou um esclarecimento. E penso que estamos disponíveis para mostrar ao Sr. Ministro, a Margem Sul.

Sunday, May 20, 2007

Outras modalidades



Telejornal.


Desporto.


Abertura: "Zoro no SL Benfica".

2ª notícia: "Feranndo Santos convoca todos os jodgadores disponiveis para o embate com a Académica".

3ª notícia: "Paulo Bento ainda acredita no título".

4ª notícia: "Jesualdo Ferreira confiante na conquista do ceptro nacional".

Bem, qualquer pessoa seria tentada a pensar que nada de importante se passava no mundo do desporto português. Falaram os técnicos dos três grandes - que diga-se, diariamente têm o seu tempo de antena nos telejornais - e o povo estava satisfeito. Mas eis que, ironicamente por acaso, a 5ª e a 6ª notícia falam da campeã europeia Vanessa Fernandes, esta tarde, na Hungria, na categoria de Duatlo, e a campeã mundial mundial de Judo, Telma Monteiro, que esta tarde elevou o nome de Portugal, imagine-se, no pavilhão do Estádio da Luz.
Isto soa-me a vergonhoso. Cada vez mais, a nossa imprensa descridibiliza todo e qualquer trabalho que heroicamente, os nossos atletas de outras modalidades, fazem em prol de Portugal. Os jornais, cada vez mais, são sensanionalistas no sentido em que dizem aquilo que as pessoas querem ouvir. E basta olharem para o currículo de uma atleta como a Vanessa Fernandes e verem quantas vezes a bandeira de Portugal já subiu às custas dela. Pode ser muito pouco, mas obrigado às duas!






Tuesday, May 15, 2007

What else?

I was bor to tell you: "I love you!"

Monday, May 14, 2007

Lição número 1...

A modéstia é uma das minhas inúmeras virtudes!

Livro. Página. Trevo. Coração. Coldplay.

Coldplay. Leve, vazio, reconfortante. O ideal.
Estes domingos à noite deixam-me sempre um pouco estranho. Numa agenda revirada de corações, reservo-me à futurologia da próxima semana. No meio dos livros, da escola, e todas aquelas obrigações que nos levam a maior parte do tempo útil, mas que estranhamente valorizam o tempo não-menos-útil, que reservamos para nós próprios. Espero esta semana, no meio de um livro qualquer, no meio de uma qualquer obrigação de que vos falei, encontre um trevo e um coração. O trevo que represente a sorte! O coração, que me encha de lágrimas, que me leve para lá de tudo o resto e que se traduza num beijo! Louco, dirão voces. O meu aceno com a cabeça confirma-o. Mas se é por acreditar que estas duas coisas estão ao virar da página de um livro, podem-me chamar louco à vontade. Esse é o preço de acreditar. Não perdia a esperança. Porque se o trevo e o coração não tiverem ao virar de uma página qualquer, para que me serve o livro?

Friday, May 11, 2007

Convite para a gala



Um convite. Uma gala. Um sonho.

100

Este é o post número 100 do Educação Visual.
E só por isso, merece um post. Por sinal, o numero 100. :)

Wednesday, May 09, 2007

You

Um olhar. Uma mão. Um sorriso. Um pensamento.
O mundo.

O que sou?

Podia ficar sem a minha cara e continuaria a ser eu. Podia perder o nome, a família, a casa. Tudo. E mais alguma coisa se poder ser. Mas cheira-me que continuaria a ser eu.
Porque eu não sou a minha cara. Podque eu não sou o meu nome, não sou a minha família, não sou a minha casa.
Sou simplesmente o que eu sinto e penso. E isso, não me podem tirar!

Tuesday, May 08, 2007

Convite para a gala à professora Angélica

Cara professora Angélica Ruela,

Obrigado. A vida é uma longa corrida que se nós olharmos para trás, ainda vemos a linha de partida, de tão jovens e inexperientes que somos. Mas a escola é isso mesmo, uma formadora de pessoas. Quando aqui entramos, podiamos ser comparados a uns bebés, que lição após lição, cresceram, aprenderam a falar e a caminhar, e preparam-se para enfrentar uma nova fase. Mas se hoje se andamos e falamos, muito devemos a quem nos levantava quando por vezes caíamos e nos encorajava a limpar as lágrimas e tentar voltar a andar, num relaccionamento de pessoas que as próprias leis da física e da química não se atrevem a tentar explicar. Por isso, que cada sorriso seja a marca do que ficou, e de agradecimento pelo que fez por nós. Que cada gesto represente cada momento, dos últimos três anos. E que a gala seja o culminar de tudo isso, que seja inesquecível.
E chamamos a professora Angélica aqui, para lhe perguntar, se nos quer apradinhar neste momento tão importante para nós, como a nossa gala de finalistas.


Muito obrigado,
A turma do 12º A.

Convite para a gala à professora Maria José

Cara professora Maria José,

Obrigado. Ao longo destes três anos, acompanhou-nos de perto e mais que nossa professora, foi nossa amiga. Deu vida à matemática, e num quadro “rigorosamente” planeado mostrou-nos verdades absolutas que ao longo desta vida teremos de saber resolver como um qualquer equação. E se nos maus momentos pedimos o seu auxílio, tudo o que queremos é que na nossa gala, momento tão importante e feliz para nós, nos acompanhe, nos olhe nos olhos e que a faixas representem uma troca de saberes que são mais que matemática. Que quando for chamada, e nos chamarem cada um de nós, um a um, pessoa por pessoa, tenha tanto orgulho em ter sido nossa professora como nós tivemos ao longo dos últimos três anos em termos sido seus alunos.
E agora, com o rigor que nos é conhecido: aceita ser nossa madrinha?


Muito obrigado,
A turma do 12º A.

Convite para a gala ao professor Pedro Mateus

Caro professor Pedro Mateus,

Obrigado. Do fundo do nosso coração, obrigado. Mostrou-nos em cada aula, em cada palavra, a magia da língua de Camões. Cada aula era um mundo cheio de coisas para aprender, não só da nossa gramática ou da nossa escrita, mas de cultura. Por isso, na nossa gala, que cada palavra sirva para recordar cada aula, que cada frase se torne inesquecível e que no futuro todos guardemos um sorriso. Na nossa vida todos somos um pouco das pessoas que encontramos, e o professor, será sempre um referência para nós, alguém que ajudou a crescer este grupo de alunos que hoje guarda em sí a certeza de que mais que um professor, ganhou um amigo.
E chamamos o professor Pedro aqui, para lhe perguntar, se nos quer apradinhar neste momento tão importante para nós, como a nossa gala de finalistas.
Muito obrigado,
A turma do 12º A.

Monday, May 07, 2007

SArkozy president

O rasto de destruição deixado por elementos da extrema-esquerda francesa ontem à noite, nas duas maiores cidades Francesas: Paris e Lyon.

Saturday, May 05, 2007

Salazar

O 25 de Abril foi, sem dúvida, o acontecimento político mais importante do nosso país, que só consegue ter um "pequeno" rival (e não tem nem de perto nem de longe o mesmo impacto) quando comparado à assinatura do Dr. Mário Soares, que em 1986 nos colocou na então "Europa dos 12", ou seja, na CEE, hoje União Europeia.
Nos nossos dias, 33 anos depois da revolução dos cravos, o símbolo do regime do Estado Novo, é considerado o "melhor português de sempre". e isto merece uma reflexão e que se tire conclusões. Há muitis portugueses que viveram a revolução de perto, sofreram com o antigo regime, e hoje contam histórias aos mais novos de como era quando o fascismo mandava. As torturas, as desigualdades, as dificuldades. Enquanto houver pessoas que sofreram com o Estado Novo, o 25 de Abril continuará a ser um dos poucos feriados com significado no nosso calendário.
O passado tem tendência para ser embelezado. Há uma tendência para se esquecer as coisas más, e sobressair as boas. E se havia muita coisa mal no Estado Novo, nem tudo era mau. Portugal, por ter saído mais tarde deste regime que alguns dos nossos colegas Europeus, como a Itália, a Espanha e a Alemanha, tem um número de apoiantes inferior, pois ainda está muito mais presente nos portugueses, que nos povos enumerados.
Ignorando o progresso e a mudança que a abertura das fronteiras e a globalização tiveram em todo o mundo, os defendores do regime cegamente "recordam" (e este recordam está entre aspas, porque ão de reparar que quem defende o regime geralmente são pessoas que não passaram por ele) a segurança e o respeito que supostamente havia. Mas este resultado, a vitória de Salazar merece uma pergunta: e quando o 25 de Abril for só mais um revolução, só mais um feriado como tantos outros e na rua já ninguem tenha sofrido directa ou indirectamente com o Estado Novo, será que regrediremos na história e o regime regresse? Num plano internacional, os grandes resultados de Le Pen nas anteriores eleições Francesas (nestas foram um fracasso) que significado têm, sendo ele a cara da extrema-direita partidária francesa?
Não faço futurologia. Mas que a descreça na democracia vai-se acentuando, lá isso vai. E é bom não esquecer que foi na França, co ma revolução liberal ("liberdade, igualdade, fraternidade") que se abriram os direitos de escolha ao povo, naquilo que é definido por democracia. Foi lá que foi lançada a primeira pedra da Democracia. Será lá que começará a sua destruição? Esperemos que não.