Enquanto jantava (que juntamente com o almoço constituem os únicos espaços diários em que dou uma olhadela pela televisão e, mesmo assim, já acho de mais) dava na RTP o programa do provedor. Uma ideia que está um bocado na moda, pois parece não haver orgão social de "bem" que não tenha o seu provedor para por e dispor. Quanto a mim, uma óptima iniciativa, no sentido em que qualquer orgão de comunicação é feito para quem o lê ou para quem o ouve e é sempre a opinião do leitor/telespectador que deve de estar salvaguardada. E o assunto, hoje, eram as touradas e as "auto-congratulações" da RTP pelos 6 "espectáculos" transmitidos, em directo, este ano. Deram a palavra aos aficcionados (isto cheira a espanholada) e aos grupos de protecção dos animais.
A Tourada é, para mim, o espectáculo mais degradante que existe. Não consigo perceber a ideia de uma praça cheia para ver "fazer mal" a um animal. A um animal, diga-se, debilitado pelo limar e proteger dos seus cornos, que vê assim practicamente goradas qualquer tentativa de resposta. Aplaudam, meus senhores!
E em nome da "tradicção" se abrem excepções à lei (note:se que afinal a lei não é para todos) e em nome da "tradicção" se maltratam os animais. Espero não estar a ser muito chato, mas peço um novo aplauso!
Mas, se pensarmos melhor no argumento da tradicção, também pode dar que falar. Ora vejamos: eu concordo que devemos de recordar o passado, homenagear o que se fez de bem, e também ter sempre presente o que se fez de mal, para que não se torne a repetir. Mas, se a tradicção em Portugal é espetar ferros num tourto, um dia destes espero ver em Nova Iorque, ao pôr-do-Sol dois ou três indivíduos, com um grande chapéu, a resolverem as suas richas de pistola na presença de um xerife. Ou não é assim a sua tradição?!
Devia ter amado mais Ter chorado mais Ter visto o sol nascer Devia ter arriscado mais Até errado mais Ter feito o que eu queria fazer Queria ter aceitado as pessoas como elas são Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração O acaso vai me proteger Enquanto eu andar distraído O acaso vai me proteger Enquanto eu andar... Devia ter complicado menos Trabalhado menos ter visto o sol se pôr Devia ter me importado menos Com problemas pequenos Ter morrido de amor Queria ter aceitado a vida como ela é A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier Devia ter complicado menos Trabalhado menos Ter visto o sol se pôr...
para a minha amiga Bia, que como podem constatar, meteu este LINDO poema num comment ***
Com a colaboração preciosa da minha amiga Inês, e para todos os que tiverem dúvidas acerca da candidatura ao ensino superior, do regulamento de exames, etc., abaixo deixo um link que tem uma deliberação com regulamentos e regras de todo este (complicado) processo.
É fantástico observar a evolução da ciência, especialmente nos últimos anos e fazer previsões acerca da sua evolução no futuro. Quanto a mim, em dois grandes moldes isso é mais notório: numa evolução mais no sentido do avanço da tecnologia, seja ao serviço da saúde, das comunicações, etc.; e noutra mais no sentido da relacção com o utilizador e do contacto com o grande público: mini-camâras de fotografar, filmar, telemóveis, etc.. Mas também é curioso ver onde é que essa ciência falha. Ou, numa perspectiva mais optimista, onde é que essa ciência ainda falha. Os OVNI's são, sem dúvida, um desses pontos. E, como em todas essas falhas, o lado emocional passa a controlar a razão: isto é, não havendo provas concretas, as frases começam por "acho que..." ou "acredito que.." e são uma demonstração mais ou menos esclarecida de uma fé. Fé, no sentido em que se torna algo quase pessoal, que dependendo das características de uma pessoa, se acredita ou não. Ora, está bom de ver, isto nada tem a ver com ciência.
Acredito que (já vi isto escrito em qualquer lado!) sim, existem. Aliás, seria um pensamento demasiado egoísta pensarmos que estamos sozinhos. Admito que tenhamos medo deles, pois é um dos nossos sentimentos mais primários: ter medo do desconhecido. Simplesmente por isso é que se tem medo do escuro: não consegues ver, não conheces... Tens medo. Apesar da sua imagem, criada por Hollywood não ser necessariamente real. Até porque, se olharmos bem para nós, somos seres muito estranhos. Não somos?!
Quando amanhã a mala tiver às costas guardarei nela o Sol. Com ele, a praia, o descanso e todas as memórias de mais um Verão que ficou para trás. E no meio disto tudo, ainda arranjarei espaço para o livro de Física e talvez para uma esferográfica gasta de tanto uso, que certamente pedi emprestada a algum colega meu. De resto, não peço mais nada, tudo será resultado da minha arte de manusear o caderno e a caneta que transporto comigo. Nada mais.
O caminho não será o mesmo de sempre. As caras dos meus colegas não serão, amanhã, as mesmas de sempre. Apenas a minha será igual, pelo menos para mim, aquela com que entrei ali, há 12 anos atrás.
Alerto para a existência de um site, que vê a tragédia do 11 de Setembro de uma outra forma, para mim, ainda mais chocante e, infelizmente, arrepiantemente lógica. Mas, espero eu, humanamente inválida. Passo a explicar: segundo este referido site, o 11 de Setembro foi uma encenação do Governo americano para levar a cabo as suas invasões no médio oriente (recordo que o Afeganistão foi imediatamente invadidio após os atentados) com vista a desencadear um conflito armado (em que ele retirariam dividendos) e a levar a cabo os seus ideais imperialistas. Neste cenário, a Al-Qaeda e Bin Laden não passariam de bodes espiatórios, figuras na mão da CIA e do governo americano para simplesmente servirem de pretexto para todas as manobras políticas seguintes. Sendo assim, as torres gémeas teriam «implodido» devido a explosivos, o pentágono teria sido atingido por um missil e que do voo 93 apenas foi encontrada uma caractera com 6 metros. Mete-se sempre esta remota hipótese, provavelmente desenhada pelos rivais políticos de GWB que tão severamente o têm atacado. Esperemos nós, não?!
Visitem este site: http://www.resistir.info/11set/larry_chin.html
O vídeo que a seguir apresento, contradiz todas as "teorias da conspiração":
Passaram 5 anos desde que o mundo mudou. Cinco curtos anos, porque como disse e bem, o presidente da comissão europeia, Durão Barroso, "ainda muito há a fazer contra o terrorismo". Mas se há datas que marcam a vida de todos nós, o 11 de Setembro é sem dúvida uma delas. Todas as pessoas se lembram o que fizeram naquele dia, com quem estavam e, acima de tudo, o que sentiram, porque tudo parou para seguir atentamente o que se passava do outro lado do Atlântico. Mas a verdade, e a imagem que se tentou passar após esse dia, os Americanos (enquanto país) não foram as vítimas. Como diz a nossa cultura popular "quem semeia ventos, colhe tempestades" e neste caso, adequa-se este provérbio. O 11 de Setembro é resultado das jogadas de interesses e de conflitos armados provocados única e exclusivamente por interesses americanos, nomeadamente relaccionados com petróleo, naquela zona do globo. O 11 de Setembro é apenas a resposta da "outra" civilização (que GW Bush disse não existir) aos ataques de que foram alvo. E, as quase 3 mil pessoas que morreram naquelas torres, símbolo, mais uma vez, do imperialismo amerciano, são uma pequena parte de todas aquelas a quem os proprios EUA tiraram a vida.
O próprio presidente americano, a partir da sala oval, teve oportunidade de reforçar a guerra contra o terrorismo, "unindo os americanos em torno de uma causa comum". Esta causa comum, entanda-se, é dizimar tudo e todos os que estejam dispostos a atrapalhar as suas intenções, sejam elas quais forem.
A vertente religiosa jamais pode ser dissociada de todo este processo económico. A expressão "Guerra Santa" é contraditória. Uma guerra, jamais poderá ser Santa, sejam quais forem as motivações que as movam. Ponto final. Mas, se pensarmos um pouco nisto, o que é que faria cada um de nós oferecer a vida? Que situação (ou situações) fariam qualquer um de nós dar um passo à frente e dizer "Morro por isto"?! Certamente que poucas, e a religião não é, de todo, uma delas. Para lá da nossa compreensão.
A conselho do meu amigo David Neves, visitei um site interessantíssimo que consiste na realização de alguns testes de modo a apurar em que quadrante político cada pessoa se insere.
Considero importante cada pessoa tomar a sua opção política, no sentido em que é uma "base" da ideologia que defende, obviamente, não fechando a portas a novas e interessantes ideias de outras cores.
Aqui fica o site, que é totalmente em inglês. Quem fizer, que comente e diga em que área foi inserido e comente esses resultados.
Este video é exclusivo do site da Portugal Telecom (entretanto reproduzido pelo YouTube), e claro, conta com o humor do Gato Fedorento, eles que foram os escolhidos pela PT para dar a cara à nova campanha publicitária da empresa. Sem conhecer os valores envolvios, sem dúvida uma excelente aposta desta empresa (ainda) pública, ao associar-se à imagem do quarteto mais bem sucedido do pequeno ecrã, em Portugal.
A publicidade é sem dúvida um tema fascinante. E quando uma campanha é tão bem sucedida como esta está a ser, é normal as pessoas reproduzirem partes de todos os skatches que promovem a PT (ou será Portugal Telecom? :P). Ao passarem esta mensagem, cada vez que as pessoas imitam qualquer passagem nesses skatches, estão a promover a marca da PT no sentido em que essas mesmas passagens estão associadas a esta marca, o que só de sí é fabuloso: cada pessoa torna-se um potencial "placard" publicitário.
Tirem-me a vista. Tirem-me para sempre a luz de Lisboa, Tirem-me as encostas do Douro, o Tejo e o Alentejo, Tirem-me a calçada dos passeios e os azulejos da parede. Tirem-me o ouvido. Tirem-me para sempre o choro da guitarra e o pranto do fadista, Tirem-me os pregões das mulheres do bulhão e a pronúncia de norte a sul, Tirem-me a fúria de espuma das ondas e o grito do golo. Tirem-me o tacto. Tirem-me para sempre o sol de Inverno a bater na cara, Tirem-me o barro a ganhar forma entre os dedos, Tirem-me o rosto queimado da minha mãe e a mão áspera do meu pai. Tirem-me tudo isto, mas não me tirem o gosto. Porque se eu ainda for capaz de saborear a alheira a rebentar de sabor, Ou o bacalhau com todos a nadar em azeite, Serei capaz de dizer, Se não me tirarem a fala, Que estou em Portugal
Acho este anúncio de televisão um dos mais fantásticos que alguma vez vi e por isso partilho-o convosco. Certamente que muitos já tinham reparado neste anúncio, mas quem ainda não reparou, que esteja com mais atenção, porque realmente vale a pena.
Após consulta do Blog do grande músico Português João Gil, e após o meu amigo (doctor) Ricardo Calhau já me ter falado nisto, venho divulgar uma petição patrocinada pelo próprio, que é destina ao Sr. Presidente da República, doctor Cavaco Silva. O objectivo desta petição é criar uma lei que poiba a comercialização imediata de terrenos ardidos (pondo cobro a vergonhosos interesses imobiliários) por um período nunca inferior a 30 anos.
Afinal, ainda há imagens que valem mais que mil palavras...
Goste-se ou não do Partido Comunista Português, apoiando (ou não) as suas manifestações em torno de cuba: bandeiras, che guevara e fidel castro (com todas as ideias que essa ideologia defende), realmente o Avante faz justiça ao seu nome, e diga-se, não há mesmo "Festa como esta!".
